O Brasil está em um processo de mudança e maturação. Ao
menos é o discurso que os cientistas políticos fazem nos programas de
comentários na televisão. Inserido num contexto de mudança sociais os escândalos de corrupção no Brasil vieram à
tona no momento mais propício, desde o Mensalão para cá o governo está
começando a admitir mais seus erros e começar a tomar medidas mais duras em
relação a relação promíscua que o mesmo tem com as empresas .
Na entrevista do Jornal Nacional que Eike Batista deu antes
de ser preso elogiou o momento do Brasil, disse não ter nada contra a Lava Jato
e acredita que a relação que as empresas tinham com o governo em relação a
questão de legislações, folgas, ajudas, incentivos fiscais e fraudes nas
licitações prometem mudar nos próximos anos. Nas palavras deles até então era
essa a realidade.
Entre as medidas que estão sendo sucesso por parte dos
governos para combater essa malandragem
das empresas brasileiras está o aumento do ICMS por parte de alguns estados. No
Rio de Janeiro por exemplo no fim de 2017 esse imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços foi discutido seriamente na assembléia legislativa do
Rio de Janeiro e mesmo assim, aprovado no dia 13 de dezembro.
Além desse aumento da contribuição que as empresas precisam
ter para o investimento dos Estados
ajustou-se em 11 estados brasileiros a inserção do CPF na nota. Ao
contrário do que muitos pensam, esse não é um método do governo em repassar
informações à Receita Federal, averiguar padrões de consumo ou a renda dos contribuintes e sim
evitar a sonegação de impostos por parte
das empresas.
Além disso, o consumidor também é beneficiado com mais
direção afinal, a contribuição arrecadada não será somente convertida em
serviços e investimentos em setores da sociedade de acordo com a administração
local, mas terá 30% do que foi gasto pelo participante convertido em
benefícios.